Seu filho o compositor Claudio Carneyro e a sua mulher Catherine Carneyro |
Camões lendo "Os Lusíadas" aos Frades de São Domingos (1927) |
Cedo descobriu em si a vocação para as Belas – Artes e os seus estudos foram dirigidos nesse sentido. Depois de concluído o Curso da Academia Portuense de Belas-Artes, recebeu uma bolsa para estudar em Paris e a seguir fez uma viagem de estudo a Itália.
Fez várias exposições e começou a envolver-se nos meios culturais, dirigindo a revista, Geração Nova. Numa visita a Amarante conheceu o poeta Teixeira de Pascoaes
Em 1900 participou na Exposição Universal de Paris, onde obteve uma medalha e quatro anos depois participou na Exposição Universal de St. Louis, onde ganhou a medalha de prata.
Fez frequentes exposições e o Estado adquiriu obras suas, que se encontram no Museu do Chiado. Elaborou também pinturas para o tecto do Gabinete de Leitura do Palácio da Bolsa e para o interior de igrejas portuenses: S. Francisco, Catedral e São Bento da Vitória.
Em 1893 tinha casado com Rosa Atília Queiroz. Tiveram três filhos, Cláudio Carneyro que seguiu música e foi um compositor de mérito reconhecido, Maria Josefina, que morreu nova, vítima de tuberculose e Carlos que seguiu pintura, tornando-se também no panorama da Pintura um pintor de prestígio.
António Carneiro fez duas viagens ao Brasil, na primeira com a duração de um ano, pintou uma série de aguarelas paisagísticas, destacando-se as marinhas de grande diluição formal.
Morreu no Porto em 1930, um ano antes tinha sido nomeado director da Academia Portuense de Belas-Artes, cargo que nunca exerceu.
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