SERRALVES
THOMAS STRUTH – FOTOGRAFIAS DE 1978-2010
Construção ao longo de trinta anos de uma obra onde a fotografia assume a condição de um impressionante ensaio visual sobre o mundo em que vivemos, os seus tempos e lugares.
As suas fotografias não têm artifícios, que lhes falsifiquem a condição documental. As obras em exposição são provas de gelatina e sais de prata (fotografias a preto e branco) e provas cromogénicas (fotografias a cores).
A exposição está dividida em temas:
RUAS
Porque razão têm as cidades o aspecto que têm?
O espaço urbano não tem pessoas, mas mais tarde as pessoas vão assumir um lugar central nas suas fotografias. Um impacto incomodativo, grandes cidades sem espaço social e sem interacção pública.
FAMÍLIAS
O meu interesse pelas famílias foi estimulado sobretudo pelas minhas tentativas de me analisar e me compreender a mim mesmo, à minha própria família e à posição da família na cultura ocidental.
MUSEUS
O que podemos com proveito retirar de fotografias do passado, capaz de catalisar ideias interessantes ou produtivas para o futuro?
PÚBLICOS
…ver uma variante de respostas emocionais e intelectuais partilhadas por uma comunidade heterogénea, que existe apenas no momento da fotografia.
LUGARES DE CULTO
Olhar para trabalhos que não tinham sido isolados do seu contexto original, que ainda estavam no lugar e talvez no sistema de crenças para o qual haviam sido originalmente concebidos, estimulou novas possibilidades.
NOVAS IMAGENS DO PARAÍSO
Vemos uma floresta ou uma selva mas não há nada para descobrir, nenhuma história para contar. Têm mais a ver com o eu. O processo de ver é complicado e o observador torna-se mais consciente da forma como está a processar a informação, intensificando a consciência do aqui e do agora.
NOVOS TRABALHOS
…lugares situados na encruzilhada da tecnologia e da ambição, onde os limites daquilo que é possível são constantemente testados.
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