sábado, 31 de março de 2012

"Uma fé que não duvida, é uma fé morta." - Unamuno

NOITE

Por que és assim tão escura, assim tão triste?! 
É que, talvez, ó Noite, em ti existe 
Uma Saudade igual à que eu contenho! 

Saudade que eu sei donde me vem ... 
Talvez de ti, ó Noite! ... Ou de ninguém! ... 
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!! 

Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"

sexta-feira, 30 de março de 2012

ORQUÍDEAS


As orquídeas têm fascinado os homens por mais de dois mil e quinhentos anos. Foram utilizadas no passado em poções curativas, afrodisíacos, para decoração e ocuparam grande papel nas superstições. Há diversas referências na internet ao interesse do filósofo Chinês Confúcio por estas plantas no entanto a maioria das menções sobre Confúcio e estas flores, em que ressaltava as propriedades de seu perfume ao qual atribuía o caráter Lán, que significa beleza, delicadeza, amor, pureza e elegância, vem de textos publicados por seus seguidores e admiradores. 

quarta-feira, 28 de março de 2012

um jardim cheio de juvenis corações...












Jardim de Arca d'Água é um jardim localizado no centro da Praça de 9 de Abril *, na cidade do Porto.
O seu nome deriva dos reservatórios das águas de Paranhos que foram o sustento de muitas fontes e chafarizes do Porto até aos finais do Século XIX.
[Quando ainda não havia abastecimento domiciliário, a população do Porto abastecia-se de água em fontes e chafarizes cuja água provinha de vários mananciais, dos quais o mais importante, devido à excelente qualidade e pureza da água e ao "seu copioso caudal", era o da Arca de Água (ou Arca das Três Fontes, por serem três as nascentes de onde a água brotava)].
Aqui travaram duelo, a 6 de Fevereiro de 1866, Antero de Quental e Ramalho Ortigão, saindo este ferido num braço.
O nome "Nove de Abril" deve-se à Batalha de La Lys que as tropas portuguesas enfrentaram nesse dia de 1918, durante a I Guerra Mundial, na Flandres.
fonte: wikipédia

segunda-feira, 26 de março de 2012

CAPELA CARLOS ALBERTO - PALÁCIO - PORTO








Carlos Alberto foi rei da Sardenha (1831-1849) e abdicou a favor do seu filho Victor Emanuel. Exilou-se em Portugal, mais precisamente no Porto, instalando-se no palacete romântico da Quinta da Macieirinha
onde morreu pouco depois. Em sua memória a Princesa Augusta, irmã do rei, mandou construir esta capela.

domingo, 25 de março de 2012

FONTANÁRIO

Assim se fornecia água à cidade, antes obviamente da água canalizada. Os fontanários continuam a existir dispersos pela cidade, mas nem sempre devidamente preservados.



A arquitectura da água é um campo pouco estudado em Portugal. Este trabalho consiste numa contribuição para o conhecimento dos desafios para a captação e distribuição desse bem essencial à sobrevivência humana. Os estudos começaram por ser desenvolvidos já em épocas remotas, sendo o tratado de arquitectura de Vitrúvio o mais antigo a chegar aos nossos dias, onde são desenvolvidos conceitos redescobertos pelos grandes arquitectos e cientistas da época moderna, contribuindo assim para um grande desenvolvimento tanto da arquitectura da água como da hidráulica enquanto ciência. Das estruturas romanas aos aquedutos, fontes e chafarizes da época moderna há um grande processo evolutivo que se repercute por toda a Europa, aliando o abastecimento de água ao aparato dos objectos de distribuição, como sinónimo de poder. No Porto, estas evoluções só serão postas em prática nos amplos jardins das casas senhoriais, e no caso público irão sofrer um progresso lento, ao longo da época moderna a partir do século XVI até finais do século XIX, devido a sérios problemas de escassez de água. Nesta altura, a cidade era abastecida por cinco mananciais, sendo o principal o de Paranhos. A cidade tinha várias fontes e chafarizes, algumas abastecidas pelos mananciais e outras por nascentes próprias. É verdade que a excepção faz a regra, porque mesmo com falta deste elemento tão essencial à vida do Homem, houve alguns objectos de abastecimento, apesar de serem muito poucos, que se tratavam de composições de grande aparato, como os casos da fonte da Arca e da fonte das Virtudes, esta última tendo chegado até nós.
Título: 
O abastecimento de água na cidade do Porto nos séculos XVII e XVIII : aquedutos, fontes e chafarizes

sexta-feira, 16 de março de 2012

BACO - Teixeira Lopes - Filho

Baco figura da mitologia romana, onde figura como o deus do vinho. Busto da autoria de Teixeira Lopes (filho), em 1918, cuja figura é retratada embriagada e feliz, rodeada por vários cachos de uva, símbolos desse estado de felicidade
Jardim da Praça da República - Porto

quinta-feira, 15 de março de 2012

APROVEITANDO O MUITO SOL QUE TENHO TIDO NESTE INVERNO













Rio Douro - Cais da Cantareira - Pequeno porto de pesca, onde antes se fazia as grandes cosnstruções de naus.